domingo, 12 de maio de 2013

- Dona Rose (Mãe da Priscila)






No dia das mães, nada mais natural que o post seja dedicado a elas e, neste caso, o texto será sobre a Dona Rose, minha mãe (Priscila):



"O que dizer da minha mãe... Bem, isso não é algo fácil, pois descrever sentimentos é praticamente impossível. Passar o dia das mães longe dela é inédito e posso dizer que não é nada agradável. Mas como hoje é dia das mães, focarei o post nas coisas boas.

O que dizer da Dona Rose (abreviação de Rosangela)?


É uma pessoa de gênio bem rígido, para não dizer difícil (rsss). De personalidade forte, sabe o que quer e briga pelo que acredita ser certo. Quem a conhece sabe, é a pessoa mais brava do mundo, se fosse do exército, certamente estaria no topo da cadeia hierárquica.


Mas mais do que isso, é pessoa mais justa que conheço, e talvez a mais justa do planeta. Se pudesse seria Robin Hood, mas não para defender os pobres, e sim, para defender quem precisa.  Poderia ser juíza pois sabe avaliar as situações com imparcialidade e defender o lado certo.


Tem um coração enorme. Sabe aquela frase "coração de mãe sempre cabe mais um"? No da minha mãe isso é literal. Acolhe quem precisa, ajuda como pode, faz de tudo pelo melhor do próximo, desde que a necessidade seja verdadeira e não oportunista. Por toda a vida cuidou de muita gente e ajudou a criar pessoas além dos próprios filhos. É generosa e com um coração sem limite. Coloca todos acima de si própria. Nunca vi pessoa igual. Sempre está de braços abertos!


Guerreira, não foge de nenhuma batalha. Sabe apoiar e encorajar como ninguém. E de uma forma incrível sempre tem a palavra certa para falar nas horas difíceis. É boa confidente e amiga verdadeira. Não sabe ser falsa, nem quando deveria (rssssss)!Sabe ser compreensiva e estar ao seu lado.


Mas o mais importante de tudo, é uma mãe de verdade. O que eu quero dizer com isso? Que ela da forma mais simples e amável sempre foi e ainda é uma mãe em todos os sentidos de que um filho precisa. Tive esta sorte na vida.


Quando eu e meu irmão éramos crianças, fez o papel de "super mãe". Ela foi do tipo de ler histórias de contos de fadas e preparar a lancheira para a escolinha, com direito a sanduíches e frutas picadas. Ajudou nos estudos, feiras de ciência e sempre foi participativa em tudo. Foi aquele tipo de mãe que fez lição de casa junto e arrumava impecavelmente nossos uniformes. Bordou muitas fantasias do ballet e sempre estava aplaudindo as apresentações. 
Torceu na natação, cantou junto nas aulas de violão e piano. Preparou festinhas de aniversário e teve paciência com os filhos para entender cada vontade infantil que tínhamos. 

Preparou lanches, fez brigadeiros, pudim, pipoca e milkshake. Bricava de bolinha de sabão. Foi mãe multitarefas e se esforçou para estar com todos a toda hora.


Entre todas as dificuldades que ela e meu pai passaram nesta época, não deixou que nada nos faltasse. Nos fez viver as fantasias de crianças, nos apresentou Papai Noel e nos mostrou o Coelhinho da Páscoa. Teve cuidado nos momentos de aperto para passar despercebido por nós quando ainda éramos pequenos. Ensinou as dificuldades da vida e nos passou os valores.


Mostrou o que era responsabilidade e nos deu o divertimento. Montou cabana com cobertor, fez teatro, dançou junto, assistiu filmes no meio da tarde. Passou noites e noites em claro quando estávamos doentes. 


Quando éramos adolescentes, foi presente e nos educou. Mostrou o que é respeito e exigiu isso de nós. Nos deu formação como profissionais e como cidadãos. Viajamos juntos. Nos mostrou partes do mundo. Apontou as oportunidades.


Hoje, além de mãe é uma super amiga. Oferece colo e ombro nas horas de tristezas e de alegrias. Ri junto. Abraça, beija e diz que nos ama. Está sempre do nosso lado.


Eu e meu irmão temos obrigação de sermos boas pessoas, pois fomos criados por nossos pais com muito amor, carinho, apoio e compreensão. Fomos rodeados por sonhos e realizações. Aprendemos a lutar. E o principal de tudo, nossos pais nos ensinaram o real significado do amor e que devemos lutar pela felicidade.

Mama, mais uma vez quero lhe agradecer por ter sido minha mãe. Nunca conseguirei retribuir ou expressar minha gratidão, sobretudo por sempre estar presente.

Pai, obrigada por ter casado com minha mãe e terem juntos, formado a nossa família.

Amo vocês!!!

Pri"










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